Todos nós sabemos da importância dos
seres vivos e da floresta amazônica no nosso cotidiano. Entretanto, a Amazônia tem sido tratada pelos
homens com muito descaso, ocasionando avarias que repercutem sobre todo o
planeta.
Embora, os temas
ambientais sobre desmatamento, tráfico de animais silvestres, poluição de rios etc.
sejam freqüentes nos discursos das políticas nacionais e internacionais, faz-se
necessário um trabalho mais conciso, mais responsável, incluindo nesses debates
a sociedade em geral, para que possamos ter uma sociedade consciente que a
poluição dos rios, o desmatamento desordenado, queimadas e caça predatória é um mortal perigo para a floresta amazônica e para os habitantes do
planeta terra.
Avolumam-se as
interrogações manifestadas tanto pela sociedade em geral quanto pelos próprios
cientistas, com relação ao reconhecimento da crescente degradação ambiental e
da possibilidade de ameaça a vida das futuras gerações em não ver a floresta amazônica.
As pesquisas revelam que a
devastação das áreas verdes, ocorre com freqüência redobrada nas regiões mais
pobres, isto porque as populações menos privilegiadas destas áreas têm como
fonte de renda a exploração abusiva da mata, que se torna prejudicial à
natureza devido à falta de informações e conscientização. Algumas famílias
realizam a troca de animais silvestres e madeira da floresta por alimentos, ou por uma pequena
quantia em dinheiro por não possuírem outra fonte de renda.
O
governo tenta encontrar soluções para a pobreza da região amazônica, através de
soluções simplistas, ou de proporções faraônicas, que acabam por aumentar
apenas a manutenção da miséria.
Diante dessa demora do
governo colocar em prática projetos eficientes e ecologicamente corretos, no
sentido de desenvolver um trabalho para que as comunidades possam viver na
floresta sem destruí-la, continua cada vez mais intensa a retirada de madeira
clandestina, o tráfico de animais silvestres, envenenamento dos rios pela ação dos
garimpos e pela população ribeirinha sem saneamento básico, acarretando todas essas ações um grande impacto ambiental na floresta amazônica.
Poucas coisas são tão
assustadoras quanto ouvir uma árvore cair dentro da floresta, o barulho é
parecido com o de um trovão, a árvore ao cair leva com ela outras árvores
presas na mesma por cipós, afugentando e matando pássaros, macacos e outros
animais.
Com o pretexto de fazer
progredir a região, abrem-se estradas que retalham a mata, ignorando o grande
potencial de navegação de certos rios da região, incentivando assim a criação
de gado em áreas impróprias para a pecuária e lavoura.
A ineficácia dos projetos
sustentáveis durante a ocupação da Amazônia contribui para a futura degradação
da fauna e flora na região.
Ao meu ver existe uma grande necessidade de se ter uma ação maior ligados a conservação da fauna e flora da floresta amazônica. É indispensável enfatizar a importância de se providenciar recursos materiais, estudos ambientais, cursos de aperfeiçoamento e treinamento especiais aos profissionais que atuam no combate da destruição da fauna e flora amazonense.
Como não parece haver perspectivas, de que o governo venha implantar a curto ou em médio prazo, programas de recuperação ambientais, sociais, fiscalização eficiente e projetos de sustentabilidade, parcerias e uniões devem ser feitas para defender a fauna, a flora e o apoio as comunidades locais em prol da preservação da amazônia que esta sendo sistematicamente destruída sem que as autoridades competentes se pronunciem com medidas eficientes. Se não forem tomadas medidas que impeça essa destruição existe possibilidade de acontecer com a amazônia o mesmo que aconteceu com a mata atlântica, um dos piores exemplos de destruição florestal.