domingo, 21 de agosto de 2011

Hidrelétrica de Belo Monte


Desenvolvimento e sustentabilidade


Usina de Belo Monte, falar sobre esta hidrelétrica é um tanto polêmico, dado a várias discussões e manifestações que a meu ver, sem propósito. Eu respeito às opiniões contrárias a construção da Belo Monte, porém tenho certeza que metade das pessoas contra a construção da usina e que se envolvem nessas manifestações e passeatas, desconhecem a realidade da região e menos ainda sobre o empreendimento hidrelétrica de Belo Monte.
A ameaça a biodiversidade esta presente em todas as cidades e municípios de abrangência da Belo Monte, em decorrência principalmente do desenvolvimento desordenado das atividades produtivas.
A degradação do solo, a poluição atmosférica e a contaminação dos recursos hídricos são alguns efeitos nocivos observados na maioria dos centros urbanos desta região.
Os resíduos sólidos, ainda são depositados em lixões a céu aberto perto de rios e afluentes, há falta de saneamento básico, os sistemas de saúde são precários. Associa-se a isso, um quadro de exclusão social e elevado nível de pobreza da população, muitas pessoas que vivem nos municípios de abrangência da Belo Monte, moram em margem de rios, periferias em estado lamentável de vida. É preciso também considerar que uma significativa parcela de moradores da região é de povos indígenas que tem uma percepção errada sobre meio ambiente, desenvolvimento e usina hidrelétrica. Logo, faz-se necessário trabalhar com muita atenção tema “usina hidrelétrica”.
O descontentamento da região com a construção da hidrelétrica de Belo Monte é visível entre os moradores ribeirinhos, da população local e das várias tribos indígenas. Reverter este quadro configura um grande desafio, haja vista, que a cultura e as idéias implantadas nas várias comunidades de abrangência da Belo Monte foram erroneamente colocadas sobre a construção da usina hidrelétrica. É necessário um trabalho de conscientização, de educação e de informações concisas sobre a importância da usina para o desenvolvimento da região.
Finalmente, deve-se considerar que a construção da usina hidrelétrica da Belo Monte gerará empregos, melhoria na economia local, melhoria na infra-estrutura de transporte, saneamento básico, saúde, educação e cultura. Gostaria de entender porque essas manifestação e passeatas nunca foram feitas antes para melhoria da qualidade de vida dessa região completamente degradada por desmatamento, queimadas, poluição de rios, esgotos a céu aberto, caças predatória, um sistema de saúde falido e estradas precárias.
O mais interessante é que vários órgãos internacionais nunca se manifestaram em fazer nada por essa região, eu não lembro de ninguém tentando trazer melhorias pra região na área da saúde, na área de saneamento básico, na área da cultura e melhoria das estradas e transporte, também não me lembro de nenhum desses países que estão se manifestando contra construção da Belo Monte levarem emprego pra região, fábricas ou outros meios que possa gerar renda em toda área de abrangência da Belo Monte. Tenho certeza que nenhum desses países estaria/esteve preocupado com a situação econômica de toda região. Acho que se cada um desses país se preocupassem com seus problemas internos, já seria um grande passo para melhoria de vida de muitas pessoas, pois sei que todos os países envolvidos contra a construção da Belo Monte tem vários problemas sociais e ambientais, alguns deles mal tem água potável e outros quase nada de vegetação nativa. Quero lembrar a todos os manifestantes brasileiros contra a usina de Belo Monte que um quinto da água doce e potável do mundo está na floresta amazônica, é estranho o interesse dos países (Estados Unidos, a Alemanha, a Inglaterra, a Noruega, o Irã, a Turquia e a Austrália) contra Belo Monte, uma vez que todos eles têm a tempo interesse na NOSSA ÁGUA, FAUNA E FLORA. Espero que estes países se preocupem com algo muito mais sério para a humanidade como a fome na áfrica e não com um empreendimento brasileiro que vai levar para uma região, sustentabilidade, desenvolvimento e trabalho.

Helio costa
Diretor de Projetos de meio ambiente
Instituto P.A.R.E